domingo, 9 de agosto de 2009

A solidão

Nada é mais doído que a solidão. Todos experimentamos desse fel. Olhando para tráz, me vejo solitário, numa luta desigual, onde todos esperam a colheita, mas poucos querem por as mãos na massa. Ainda moço, fui para o interior de goiás, abandonando o sonho de ser médico para ingressar na carreira bancária do Banco do Brasil. Naquele tempo, não tinha asfalto, a estrada era intransitável por 4 ou 5 meses do ano. Não tinha telefone, as ordens de pagamento eram remetidas por rádio amador. Não tinha uma só rua de asfato. Energia elétrica era a motor estacionário até as 22 hotas. A Empresa nos respeitava como profissionais e como pessoas com direitos e deveres. Nela aprendemos a respeitar as leis, a amar e defender a pátria. Tinhamos um relacionamendo social digno, uma AABB que proporcionava a integração com a população local em um único e simples galpão e uma mesa de sinuca. E tudo isto era felicidade. Eu era feliz e não sabia, este é o ditado popular. Sei que esta é a história de quase todos os ex-funcionários demitidos, mas temos a consciencia de que nada disto vai voltar, somente as lembranças nostálgicas e uma bandeira de luta para o resgate desse enredo para que o final seja "... e viveram felizes para sempres...". Ah como gostaria de ser um grande líder, capaz de por fim a esta batalha. Mas, me contento com as miugalhas e continuo firme nas trincheiras em que a vida me refugiou. Só eu e Deus sabemos o quanto doi escrever estas palavras.

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